Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa exige conclusão do IC 35e ligação à A32

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa considerou, na sua ultima reunião, que a concretização do Itinerário Complementar 35 – IC 35 deve merecer prioridade elevada, devendo integrar o Plano Rodoviário Nacional até 2020, bem como a sua ligação à A32, no Nó de Canedo ( Santa Maria da Feira ).
O edil Gonçalo Rocha, que também preside à CI  do Tâmega e Sousa defende prioridade elevada para este investimento e a sua imediata integração no PRN, tendo sido solicitada reunião com carácter de urgência com o Primeiro Ministro.


 

qua 5 fev, Informação Oficial

A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa considerou, na sua ultima reunião, que a concretização do Itinerário Complementar 35 – IC 35 deve merecer prioridade elevada, devendo integrar o Plano Rodoviário Nacional até 2020, bem como a sua ligação à A32, no Nó de Canedo ( Santa Maria da Feira ), assumindo estas acessibilidades, há muito reivindicadas, como fundamentais no seu Plano Estratégico da Região e realçando a sua relevância para o desenvolvimento económico e social, justificando por isso, um pedido de reunião, com carácter urgente, com o Primeiro Ministro Passos Coelho. O autarca de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, actual presidente da CIM Tâmega e Sousa, defende que a conclusão do IC 35 deve justificar prioridade elevada e ser um investimento imediatamente integrado no Plano Rodoviário Nacional.
A concretização do IC35, infra-estrutura rodoviária que deveria estabelecer a ligação entre a auto-estrada A4 em Penafiel e o concelho de Castelo de Paiva, é um anseio muito antigo na região, constando até do Plano Rodoviário Nacional 2000 e tendo sido expressamente contemplado na Resolução da Assembleia da República  nº 28/2001, de 5 de Abril, sendo um compromisso governamental assumido após a tragédia da Ponte Hintze Ribeiro.
Trata-se de uma via estruturante para esta comunidade, em particular para os municípios de Penafiel, Castelo de Paiva, Cinfães e Marco de Canaveses, com impactos decisivos do ponto de vista económico e fundamental para a segurança rodoviária e, infelizmente, ao longo dos últimos anos, as centenas de acidentes ocorridos no troço que liga Penafiel a Castelo de Paiva provocaram dezenas de feridos e várias vítimas mortais, muitas delas na sequência de atropelamentos.
Acresce e importa realçar que, a actual E.N. 106 é uma das vias mais congestionadas do país, com características de via urbana, bordeada em toda a extensão por populosos aglomerados urbanos e um grande volume de tráfego de veículos pesados, decorrente da indústria extractiva de inertes, nomeadamente de granito. Por outro lado, sendo a E.N. 106 o único acesso que as populações de alguns dos Municípios referidos têm para poderem aceder ao Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, localizado em Penafiel, que é o hospital de referência para esta região, as particulares características rodoviárias desta via causam inúmeras dificuldades aos cidadãos.
Esta acessibilidade, que tem apenas uns escassos 5 quilómetros construídos e contempla uma travessia no Rio Douro, tem por objectivo servir as populações de Penafiel, Castelo Paiva, Cinfães e Marco de Canaveses, os pólos industriais localizados nestes concelhos, com particular destaque para as Zonas Industriais de Felgueiras e Lavagueiras, a Zona de Acolhimento Empresarial da Cruz da Carreira e zona de extracção de inertes sita em Alpendurada e Matos.
Tendo em conta esta necessidade premente, foi com grande preocupação que os autarcas da CIM do Tâmega e Sousa tiveram conhecimento das prioridades definidas no relatório final do grupo de trabalho para as infra-estruturas de elevado valor, apresentado recentemente ao Primeiro-Ministro, lamentando agora, que o documento estratégico que define o conjunto de projectos prioritários até 2020, no que diz respeito ao sector rodoviário, não contempla, nem tão pouco considerada prioritária a construção do IC 35, nesta região.
Assim sendo e, tendo por base os critérios definidos pelo grupo de trabalho para as infra-estruturas de elevado valor, os autarcas que integram esta Comunidade Intermunicipal entendem que o IC 35 deve merecer prioridade elevada, integrando o plano rodoviário nacional até 2020, bem como a sua ligação à A32, não contemplada no estudo (ligação de São Martinho à AAE da Cruz da Carreira e ligação da Zona Industrial da Lavagueiras a Canedo).
Entretanto, Gonçalo Rocha, actual presidente do Conselho Intermunicipal da CIM TS, já anunciou que estas vias de ligação estão incluídas no Plano Estratégico para a Região, por considerar relevante para o seu desenvolvimento económico e social, sendo que os municípios de Gondomar e Santa Maria da Feira, estão solidários com esta posição da CIM do Tâmega e Sousa, subscrevendo conjuntamente este documento, ao mesmo tempo que evidencia que, sem prejuízo da participação da CIM TS e das Câmaras Municipais da região na discussão pública, que se iniciou a 29 de Janeiro do corrente ano, é fundamental a realização, com carácter de urgência, de uma reunião com o Primeiro Ministro Passos Coelho, para abordar com detalhe e acuidade, este anseio e esta justa reivindicação dos autarcas e da população deste território duriense.

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