A Câmara Municipal de Castelo de Paiva anunciou hoje um resultado histórico, ao conseguir recuperar, em cerca de 15 anos, a sua capacidade de endividamento para investimentos, uma situação que deixa o edil paivense Gonçalo Rocha bastante satisfeito e orgulhoso, e evidencia o culminar de um trabalho notável do actual Executivo Municipal, que reflecte as políticas de rigor, de responsabilidade, transparência e de boas contas municipais, que foram assumidas desde 2009, sustentadas na afirmação do progresso e no reforço da competitividade, promovendo mais e melhores respostas às necessidades do Município e da população paivense.
Quando o Executivo Municipal, liderado pelo socialista Gonçalo Rocha, chegou à governação municipal, a CM de Castelo de Paiva apresentava um excesso de capacidade de endividamento superior a 9,5 milhões de euros, o que limitava a actividade autárquica e impedia qualquer tentativa de concretizar investimentos de vulto no território municipal, já que partir de 2000, a edilidade de Castelo de Paiva tinha esgotado essa capacidade de endividamento, que agora foi possível voltar a recuperar.
Recorde-se que, com base na legislação em vigor, a autarquia paivense estava numa situação que não tinha capacidade de endividamento para investimento e não podia sequer contrair empréstimos para este efeito, excluindo-se aqueles casos, relativos a regimes excepcionais / linhas de crédito, relacionados com a queda da Ponte de Entre os Rios ou para acudir a flagelos e estragos de intempéries ou ruptura financeira.
Embora sustentado em dados provisórios, fornecidos pela DGAL – Direcção Geral das Autarquias Locais, este é um resultado histórico, que permitirá à Câmara Municipal de Castelo de Paiva encarar o futuro com moderado optimismo, podendo perspectivar e potenciar investimento, que até agora estava condicionado, por não ter condições legais de contrair empréstimos ou aceder a linhas de crédito.
Recorde-se, por outro lado, que a dívida de médio e longo prazo foi reduzida em 9 milhões de euros, ou seja para metade da dívida global da CM de Castelo de Paiva herdada em Janeiro de 2010, sendo que, só no decorrer do ano de 2015, foi possível amortizar 2 milhões de euros, criando condições para mais investimento, ao mesmo tempo que, também ao nível do Prazo Médio de Pagamento a fornecedores, a edilidade paivense recuperou de forma notável, situando-se agora nos 70 dias, quando no último trimestre de 2009, o Prazo Médio de Pagamento se cifrava nos 517 dias, o que atesta o excelente desempenho do actual Executivo Municipal, conforme destaca Gonçalo Rocha, agradado também com este resultado, atendendo ao esforço que está a ser desenvolvido e à aposta forte numa gestão de eficácia e de rigor, traduzindo resultados que são fruto de um trabalho que procura a eficiência e racionalização
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