EXPOSIÇÃO ITINERANTE MOSTRA NA UTAD FLORESTA TROPICAL DO PEJÃO HÁ 300 MIHÕES DE ANOS

Vereador da Cultura marcou presença na iniciativa

EXPOSIÇÃO ITINERANTE  MOSTRA NA UTAD
FLORESTA TROPICAL DO PEJÃO HÁ 300 MIHÕES DE ANOS


O Vereador da Cultura da edilidade paivense, José Manuel Carvalho esteve ontem no Museu de Geologia da UTAD – Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, em Vila Real, onde foi inaugurada a exposição itinerante “ A Floresta Tropical do Pejão de há 300 milhões de anos “, que ficará patente naquela instituição até Outubro, estando previsto deslocar-se em Novembro para Castelo de Paiva, onde será mostrada nas instalações do Centro de Interpretação da Cultura Local, localizado na zona urbana da vila.

qua 2 abr, Exposições


O Vereador da Cultura da edilidade paivense, José Manuel Carvalho esteve ontem no Museu de Geologia da UTAD – Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, em Vila Real, onde foi inaugurada a exposição itinerante “ A Floresta Tropical do Pejão de há 300 milhões de anos “, que ficará patente naquela instituição até Outubro, estando previsto deslocar-se em Novembro para Castelo de Paiva, onde será mostrada nas instalações do Centro de Interpretação da Cultura Local, localizado na zona urbana da vila.

Esta exposição, de grande importância pedagógica, é sustentada na colecção de Antonio Patrão, um ex-mineiro de Castelo de Paiva, natural de Pedorido, que recolhe fósseis há mais de 30 anos, tendo a sua curiosidade pelos elementos paleontológicos começado quando encontrou uma trilobite numa pedra de uma casa em ruínas, tornando-se um apaixonado pela geologia e um admirador dos fósseis da região carbonífera do Pejão.

Recorde-se que, muitas das rochas que actualmente constituem o território continental português estavam há milhões de anos a ser apertadas por forças incalculáveis, para formar uma nova cadeia montanhosa : as Montanhas Variscas, quando se falava em massas continentais em colisão que ajudaram a formar a PANGEA, um super continente, formado em resultado do choque entre as principais placas litosféricas desse tempo.

Foi nesse ambiente que se formaram as rochas  que preservaram a informação sob a composição das florestas e restante biodiversidade dessa época, e que hoje é possível encontrar, estudar e admirar nos fósseis da região do Couto Mineiro do Pejão, conforme mostra esta exposição agora patente ao público em Vila Real.

A iniciativa, desenvolvida pelo Museu de Geologia Fernando Real, em pareceria com o Arouca Geopark e o Comité Português para o Programa Internacional de Geociências da UNESCO, contou com a presença do Vereador José Manuel Carvalho, em representação da CM de Castelo de Paiva e do Prof. Artur Abreu Sá, do departamento de Geologia da UTAD, para além de docentes, investigadores e outras entidades, como a ADRIMAG – Associação de Desenvolvimento Rural Integrado das Serras de Montemuro Arada e Gralheira.

O responsável paivense, felicitou António Patrão pele excelente colecção que possui, enaltecendo a sua pronta disponibilidade para participar nesta exposição e nos estudos académicos que estão a ser desenvolvidos na região. Realçou ainda, a importância da iniciativa, evidenciado o significado e interesse histórico da mesma, congratulando-se com a possibilidade de, em Novembro poder ser mostrada também em Castelo de Paiva, envolvendo toda a comunidade escolar e ajudando a potenciar a região com base nos recursos naturais e tendo em conta aquilo que se perspectiva para dinamizar turisticamente a região do Couto Mineiro do Pejão.

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