Festival Confluências - Quintas do Barroco Tâmega e Sousa"

Uma das ferramentas mais eficazes para a efectiva valorização dos recursos patrimoniais de um território consiste na reinvenção das narrativas associadas a cada lugar e a cada elemento patrimonial através da sua apropriação por práticas artísticas, transformando-os em palcos, mas também em atores, de processos criativos.
O programa do Festival Confluências – Quintas do Barroco do Tâmega e Sousa parte desta premissa e abre a porta, a visitantes e comunidades, de espaços únicos deste território, apresentando-se como um convite a uma viagem entre a memória, o tempo histórico e a contemporaneidade, guiada por propostas artísticas de reconhecido valor, que propiciarão experiências únicas e irrepetíveis inspiradas nestes lugares, numa relação de simbiose com o espaço, o tempo e o público.
O programa com entradas livres, arranca no Sábado às 15h00 com a exibição dos Arlequins e Saltimbancos · programação para famílias, com a "A Odisseia" - Jorge Loureiro e Leonor Barata, seguindo-se às 16h00 a rubrica “ Há Música na Quinta “, um ciclo de concertos com Lourenço Crespo, Grutera e Minta & The Brook Trout, e a partir das 21h45 o grande concerto Monodonia, com Samuel Úria.
Para Domingo, o festival arranca às 15h30 com o espectáculo Allegro, com musica tradicional portuguesa e a participação do grupo local “ Os Amigos da Sexta “, seguindo-se às 16h30 um espectáculo de marionetas “ Lendas do Tâmega e Sousa “, que abordará “ Lendas da nossa terra por Romão, o ancião: lenda do Marmoiral de Sobrado" - Limite Zero, encerrando esta ultima jornal do Festival Confluências com um concerto de comunidade intitulado Quarto Andamento ( Sonatas e Tocatas ) com direcção artística de Ricardo Baptista e António Serginho com criação e composição de Pedro (Peixe) Cardoso e Teresa Melo Campos com a participação da Atípica Orquestra (Castelo de Paiva) e Big Band Pedaços de Nós (Paços de Ferreira).
Para além dos espectáculos musicais agendados, esta será também uma oportunidade única para conhecer o Solar da Fisga, um imóvel de interesse público, do século XVII, uma residência nobre, com jardins e um fontenário de grandes dimensões, um espaço agrícola que outrora teve um forte produção vitivinícola e cuja propriedade pertence a Fernanda Isabel Salema. 
Deixando um convite para que a comunidade se associe a esta jornada artística e cultural em Castelo de Paiva, o edil paivense Gonçalo Rocha realça a importância desta iniciativa lançada pela CIM do Tãmega e Sousa, sublinhando o interesse de juntos descobrir, o que de melhor existe em cada concelho da região, partilhando ao mesmo tempo, experiencias e saberes, promovendo e divulgando talentos e novas expressões culturais, experimentando novas sensações num convite único a uma viagem entre a memória, o tempo histórico e a contemporaneidade, guiada por propostas artísticas de reconhecido valor que vala a pena conhecer.