Actor António Capelo encantou nas Conversas na Biblioteca

Mais do que uma noite de conversa descomprometida, o conhecido e prestigiado actor Antonio Capelo potenciou uma noite de cultura em Castelo de Paiva, encantando todos aqueles que, no espaço da Biblioteca Municipal, tiveram uma oportunidade única para melhor conhecer a excelência do seu percurso profissional e a grandeza cultural deste paivense, que fez questão de deixar bem patente que Castelo de Paiva e o Couto Mineiro estão-lhe no coração e na vontade de apoiar, sendo que, esta presença de António Capelo, natural de Pedorido e uma das figuras de proa do teatro nacional, famoso pelas suas participações em séries televisivas e em diversas telenovelas nacionais, foi demasiado marcante e prestigiante para esta iniciativa municipal “ CONVERSAS NA BIBLIOTECA “, conforme referiu o edil de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, na saudação de boas vindas ao actor.


seg 26 jan, Cultura e Lazer

O actor António Capelo, professor e director da ACE – Academia Contemporânea do Espectáculo e Director Artístico e encenador do Teatro do Bolhão, conhecido pelo rigor das suas interpretações nas mais recentes telenovelas e séries televisivas, esteve assim em Castelo de Paiva para uma conversa amena e descomprometida com Ricardo Ramalho, numa iniciativa que, pelo interesse e oportunidade, despertou uma boa adesão popular, tendo marcado presença o presidente da CM de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha, que enaltecendo a continuidade deste evento municipal, agradeceu a presença do actor, elogiando a sua dinâmica cultural e o seu notável trabalho reconhecido a nível nacional, bem como o seu apego a esta terra de Paiva que o viu nascer, desejando que possa participar e colaborar em outras iniciativas municipais, ajudando a dar mais visibilidade ao concelho.
Nascido em Abril de 1956, Antonio Capelo frequentou o Curso de Filosofia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e profissionalizou-se como actor em 1977, trabalhando como actor e encenador, onde atingiu nomeada e tem participado regularmente em projectos cinematográficos, tendo sido dirigido por realizadores como Jorge Silva Melo, Teresa Villaverde, Paulo Soares da Rocha, Maria de Medeiros ou António Pedro Vasconcelos, entre outros.
Desde 1999 tem sido chamado regularmente para a representação em televisão, tendo participado em diversas novelas como “A Hora da Liberdade”(1999), “A Ferreirinha” (2004), “Dei-te Quase Tudo” (2006), “Vingança” (2007), "Ilha dos Amores"(2007), “Liberdade 21” (2008), “Deixa Que te Leve” (2009), “Espírito Indomável” ( 2010), entre outras participações.
Recorde-se que, no momento actual, este paivense é um dos actores mais conceituados da nova telenovela MAR SALGADO que a SIC emite todas as noites, assumindo o papel de Frederico Queiroz, patriarca de uma poderosa família setubalense e empresário de sucesso no ramo das conservas, ao memo tempo sendo presidente da Fundação Queiroz, que foi criada pelo seu pai para ajudar a comunidade e que agora usa para encobrir os seus negócios ilegais. Nesta historia televisiva, é casado há 45 anos com Antónia, de quem tem três filhos: Gonçalo, Amélia e André. Preocupa-se com a sucessão da família e mima demasiado as netas.
Todavia, Gonçalo é o único filho que consegue dar-lhe a volta, assim como é único que sabe a verdade sobre os negócios do pai. Tem uma saúde de ferro e vive para o trabalho, mas por detrás da imagem de idoneidade e rectidão que o caracteriza, há uma realidade bem mais negra. Frederico é um homem corrupto que não hesita em alinhar em esquemas ilegais para conseguir alcançar ganhos nos negócios.
Estas e outras historias relacionadas com a carreira de actor e a sua paixão pelo teatro, para além das nuances da actual novela em que participa em horário nobre na SIC, serviram de argumento para uma agradável e cativante conversa neste encontro na Biblioteca Municipal de Castelo de Paiva, onde Antonio Capelo aproveitou a oportunidade para deixar uma saudação de incentivo, estímulo e esperança, no sentido de todos continuarem empenhados no trabalho que desenvolvem nas suas colectividades e grupos cénicos, potenciando uma verdadeira lição de teatro e de vida a todos aqueles que, ainda que de forma amadora, também em Castelo de Paiva, vivem com gosto e intensidade, a expressão dramática como forma de cultura.

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