O movimento solidário “ RePlanta Paiva “, coordenado pela paivense Ana Catarina Rocha, vai promover no próximo dia 11 de Fevereiro, a partir das 11horas, uma acção de replantação na Serra de S. Domingos, em Castelo de Paiva, traduzida numa iniciativa que vai juntar dezenas de voluntários e escuteiros para plantar mais de uma centena de árvores, procurando assim, minimizar os estragos em termos de impacto ambiental, ocasionados pela terrível tragédia do incêndio de 15 de Outubro nesta zona emblemática do território concelhio.
O Agrupamento de Escuteiros 1258 estará no local, ao dispor dos participantes com apoio logístico e para coordenar a organização da plantação, ajudando à distribuição das árvores angariadas pelos voluntários para esta acção de sensibilização e plantação, e orientar no terreno os participantes nesta jornada solidária, que contará com a colaboração da Câmara Municipal de Castelo de Paiva na cedência de material e árvores para plantação, nomeadamente carvalhos, sobreiros, tílias e liquidâmbar.
A promotora da iniciativa realça o envolvimento pessoal e a importância desta acção, como forma de contributo para ajudar Castelo de Paiva a renascer das cinzas, ajudando a reflorestar uma terra que viu mais de 60% da sua área geográfica destruída pelo fogo, sendo que, neste particular, o objectivo é dar uma nova imagem à Serra de S. Domingos, local emblemático do concelho e de grande potencial turístico.
Esta jornada de reflorestação tem o apoio da Fundação Árvore e da União de Freguesias de Raiva, Pedorido e Paraíso, sendo que, por parte da edilidade paivense, terá acompanhamento por parte dos gabinetes Florestal e Ambiente, entidades que disponibilizam o melhor apoio à iniciativa.
Para o vice presidente da autarquia paivense António Rodrigues, que detém o Pelouro do Ambiente, estas iniciativas revestem de grande interesse e oportunidade, até porque, é urgente que, para além do reforço das acções de prevenção dos incêndios florestais, seja estabelecida uma estratégia nacional que aposte de forma decisiva e inequívoca no reordenamento florestal e na revitalização económica e social.