O Secretário de Estado da Energia, Ambiente e Transição Energética, João Galamba, protagonizou hoje uma visita a Castelo de Paiva, onde esteve a inteirar-se dos trabalhos de mobilização e extinção que estão a ser realizados nos focos de combustão nas escombreiras das antigas Minas de Carvão do Pejão, em Germunde, decorrente do incêndio de Outubro do ano passado.
Nesta visita, onde para além do presidente da edilidade Gonçalo Rocha, e os restantes elementos do Executivo Municipal, participaram os principais responsáveis da EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, nomeadamente o presidente do Conselho de Administração, Rui Rodrigues, a vogal Zélia Estevão, e os técnicos Edgar Carvalho e Carlos Martins, foi possível constatar “ in loco “ a complexidade dos trabalhos de mobilização e extinção do foco A3, bem como o trabalho realizado que permitiu assegurar a extinção de três dos quatro focos de combustão inicialmente identificados.
Nesta abordagem com o Secretário de Estado da Energia, Ambiente e Transição Energética foram apresentados e analisados os constrangimentos encontrados na mobilização e extinção do foco de combustão A3 e respectivas soluções já implementadas, além de medidas para minimizar os incómodos para a população envolvente, em particular ao nível da qualidade do ar.
O governante evidenciou satisfação pelo trabalho que está a ser desenvolvido, manifestando natural preocupação com esta questão ambiental, esperando que o final desta intervenção, que começou há precisamente um ano atrás, possa estar para breve, tendo também a oportunidade de visitar a Casa da Malta, que a autarquia paivense quer recuperar para fins turísticos ligados à temática mineira, bem com ao Poço Germunde 1, propriedade da autarquia e com enorme potencial de visitação turística, assuntos que motivaram o edil Gonçalo Rocha a apelar à melhor colaboração para desenvolver projectos que possam ajudar a alavancar a economia da região e a criar, nesta zona do concelho, um pólo de atractividade turística.
Recorde-se que, devido à complexidade dos trabalhos de mobilização e extinção do foco A3, associada à localização e à imprevisibilidade inerente às características dos materiais depositados na escombreira, que apresentam elevados teores em carvão, resultou, segundo os técnicos da EDM, na necessidade de prolongar os trabalhos nesta zona do Couto Mineiro previsivelmente por mais dois meses.
Durante este período, continuará a ser assegurada a monitorização permanente da qualidade do ar, cujos resultados são transmitidos à entidade competente, nomeadamente a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte e às Autoridades de Saúde.